
Quando me dei conta, no meio dos debates, tinha formado uma parceria com a colega Dina Roldan, arquiteta e pianista. Queríamos estudar, a partir da ópera, as possibilidades de publicização do fazer artístico.
Assim, tentamos pensar o teatro de ópera como um espaço inserido na cidade em que todos pudessem não apenas assistir à arte, mas, ao mesmo tempo, participa
r ativamente da produção artística.

Tivemos o trabalho triplicado. Além de reelaborar o programa e fazer o projeto, tínhamos de convencer os professores e mesmo os colegas de que não havíamos nos associado para dividir o trabalho em duas. Para isso, acabamos realizando uma exposição em tempo real de tudo o que produzíamos. O trabalho alcançou a extensão de trinta metros de folhas A4/retrato coladas na empena do corredor das salas de aula da FAU.
Como na época se debatiam as Operações Urbanas em São Paulo, batizamos o projeto de "ÓperAção Urbana". Para mim, foi uma bela oportunidade de levar adiante a investigação de relações entre música e arquitetura, que havia começado a registrar no final de 2002.
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