[trans-escola]
E todos na Escola faziam tudo.
A orquestra era pura construção; perguntavam-se sobre o papel do regente, se desapareceria com o tempo. No momento, ainda estava lá, mas era cada vez mais porque havia de ser ele. Talvez não desaparecesse, mas nunca ditaria regras.
Os outros continuavam construindo.
E, para construir, criavam.
E também criavam construindo. O projeto livre não chegava ao fim: detalhava-se fazendo e desenhando novamente, mais como registro do que como norma a ser seguida_ prisão!
Todos construíam, todos sabiam.
E sentiam muito, por isso criavam, pensando. Queriam sentir! Corriam e dançavam e sabiam e plantavam grama para rolar nela.
Não zombavam uns dos outros e iam lá porque tinham vontade. Aquele espaço era de encontro, de metamorfose de idéias. Em breve o lugar continuaria existindo, por um reconhecimento simbólico, mas o que era feito lá aconteceria em muitos outros lugares.
Isso, o conhecimento começava a ser produzido não mais apenas ali, mas sempre. Onde houvesse trabalho.
E, construindo, vamos fazendo o dia em que não haverá mais escola.
Porque escola será tudo.
E todos na Escola faziam tudo.
A orquestra era pura construção; perguntavam-se sobre o papel do regente, se desapareceria com o tempo. No momento, ainda estava lá, mas era cada vez mais porque havia de ser ele. Talvez não desaparecesse, mas nunca ditaria regras.
Os outros continuavam construindo.
E, para construir, criavam.
E também criavam construindo. O projeto livre não chegava ao fim: detalhava-se fazendo e desenhando novamente, mais como registro do que como norma a ser seguida_ prisão!
Todos construíam, todos sabiam.
E sentiam muito, por isso criavam, pensando. Queriam sentir! Corriam e dançavam e sabiam e plantavam grama para rolar nela.
Não zombavam uns dos outros e iam lá porque tinham vontade. Aquele espaço era de encontro, de metamorfose de idéias. Em breve o lugar continuaria existindo, por um reconhecimento simbólico, mas o que era feito lá aconteceria em muitos outros lugares.
Isso, o conhecimento começava a ser produzido não mais apenas ali, mas sempre. Onde houvesse trabalho.
E, construindo, vamos fazendo o dia em que não haverá mais escola.
Porque escola será tudo.
...
(texto publicado no jornal 1:1000 n° 16 em outubro de 2002)
(texto publicado no jornal 1:1000 n° 16 em outubro de 2002)
Um comentário:
rolar na grama faz coçar.
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