Foi percorrendo o Copan (especialmente a fachada sul, a menos visível
da rua), com meu corpo, olhos e lápis, que descobri que a arquitetura
pode desenhar o céu. Junto disso, descobri que uma obra de arquitetura,
apesar de estar sempre ali, pousada, inerte, em um lugar determinado,
pode também acontecer em movimento: a cada passo, o que era curvo pode se tranformar em reta (ou quem se movimenta e se transforma de curvo em reto é o céu emoldurado?)
Dentro do Copan, então sob um céu de concreto (nunca aparente, notei), um filhote do que estava lá fora: uma laje desenha esse céu interno. Agora, é só mexer um pouco a cabeça, que esse céu desenhado já se movimenta e se transforma (as duas fotos são de um mesmo pilar visto de baixo para cima).
Dentro do Copan, então sob um céu de concreto (nunca aparente, notei), um filhote do que estava lá fora: uma laje desenha esse céu interno. Agora, é só mexer um pouco a cabeça, que esse céu desenhado já se movimenta e se transforma (as duas fotos são de um mesmo pilar visto de baixo para cima).
Um comentário:
Post que estava perdido nos rascunhos há uns 5 anos... no momento, tento desenvolver esse tema da percepção (arquitetural?) em um dos capítulos da Tese.
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