27.10.08

princípios gerais para o fazer científico

A Política (que independe de convicções partidárias) e a Espiritualidade (que independe das religiões; e em ambos os casos o lembrete poderia ser desnecessário) estão por toda parte, de tal modo que, ignorar ou suprimir tanto um quanto outro "lado" (porque às vezes parece ainda se trata de uma oposição) é igualmente impossível e reacionário.

Só podemos avançar, nós, a humanidade, à medida em que Política e Espiritualidade caminhem juntas, de maneira consciente e em franco equilíbrio. Enquanto a Política não for concebida e praticada como a expressão do convívio de seres espirituais na Terra e a Espiritualidade continuar sendo algo predominantemente restrito ao âmbito do progresso individual e extra-terreno, creio que nem mesmo os estudos -tanto políticos como espirituais- têm perspectiva de se renovar.

A estagnação está para ser superada alguma hora; diante da inteligência humana e da generosidade do Cosmo, esse movimento é inevitável. Mas, por que tanta relutância ao engajamento já, agora, coletiva e conscientemente, neste processo de espiritualização da Política (e do conhecimento acadêmico atual) e de uma politização da Espiritualidade (para além de uma ação "social" e filantrópica?)

Sobre a necessidade de uma consciência da Política e da Espiritualidade na pesquisa e na produção do conhecimento - do caderninho, 25/10/2008.


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